Restaurantes, padarias, bares, cafeterias, mercados, hotéis, pousadas...
Você é dono e/ou administrador de algum destes estabelecimentos?
Quer tornar o seu negócio à prova de crises?
Pois vamos te ensinar agora como fazer isto.
Antes, saiba que cada um deles têm características próprias quando o assunto é dificuldades econômicas – por exemplo, a recessão gerada pela pandemia nesse ano de 2020.
Quais?
A) Hotéis e pousadas são os primeiros a sentirem o golpe quando a população está com pouco dinheiro no bolso. As pessoas, nessas horas, cancelam logo seus planos de viagem;
B) Restaurantes, bares e cafeterias costumam ser os próximos a sentirem o baque da crise. Os clientes continuam indo comer fora ainda durante algum tempo – porém, se a situação não melhora, param de fazê-lo;
C) Padarias são um caso à parte. Embora muitas operem como restaurantes, servindo comida e bebida no local, elas resistem mais porque as pessoas precisam comprar pães e outros itens quase todo dia para fazerem o café-da-manhã em casa. Mas acabam sendo afetadas também;
D) Os mais resilientes são os mercados. Se a população para de alimentar-se na rua, tem de passar a alimentar-se nas suas residências; para tanto precisa fazer compras em mercados, necessariamente. Por isso não é raro que esses estabelecimentos faturem mais, e não menos, durante crises econômicas. Isto inclusive aconteceu e está acontecendo agora, no Brasil, diante da situação gerada pela pandemia.
Agora, vamos às soluções para blindar seu estabelecimento contra a crise. Elas existem.
Algumas delas são:
1ª) O delivery pode ser sua salvação. Se você não consegue mais ter o cliente fisicamente presente (não só devido à crise, mas também por causa da quarentena), tenha pelo menos o dinheiro dele presente. Como? Entregando refeições e demais alimentos na casa dele. Só na cidade de São Paulo, por exemplo, ocorreu um aumento de 700% nos downloads de aplicativos que oferecem este serviço desde março. Ou seja: funciona;
2ª) Vivemos na era das redes sociais – logo, adapte-se e entre nelas! Todo mundo hoje se informa, comunica-se e até namora via Instagram, Facebook, Twitter, LinkedIn... então, por que não usar tais canais para realizar suas vendas? Abra agora uma página de seu estabelecimento em cada uma destas redes;
3ª) Transforme-se em uma referência para sua comunidade. A melhor maneira de fidelizar clientes, fazendo com que eles comprem até mesmo durante a crise, é conquistar o coração dos que vivem ou frequentam o bairro onde fica o estabelecimento. É fácil fazer uma pesquisa que revele os pratos preferidos das pessoas dali; faça, então, e ofereça estes pratos! Isto é reinventar-se;
4ª) Marketing é sempre bom, e não precisa ser caro. Se você não fizer algum tipo de propaganda de seu restaurante, por exemplo, corre o risco de não atrair ninguém – mesmo que o estabelecimento fique na principal rua da cidade. Mas, calma: ninguém está sugerindo um comercial para a TV. Já ajuda bastante se você apenas tiver panfletos de boa qualidade, bem escritos e bem ilustrados, falando do local. Se houver um jornal de bairro na região, anuncie nele! O preço cobrado por estes veículos é pequeno, e eles falam diretamente com o público que interessa a você – os consumidores da região;
Bem, estas são dicas para manter o negócio em pé enquanto a crise não vai embora.
Mas há outras ações a serem feitas, as quais inclusive valem para o longo prazo.
Em algum momento, a economia vai voltar a rodar com força. Aliás, isto já está acontecendo, aos poucos, agora, no Brasil. Se você é do ramo de food service, já deve estar sentindo o retorno gradual do movimento.
As boas práticas que adquiriu durante a época das vacas magras, porém, podem e devem ser mantidas. Se as mesmas ajudaram durante a tempestade, ajudarão ainda mais durante a bonança.
Mas, quais práticas?
Em tempos de pouca entrada de dinheiro, o empreendedor do ramo da alimentação fora do lar descobre, por exemplo, que controlar com o máximo rigor o fluxo de caixa do estabelecimento torna-se absolutamente necessário.
E continuará sendo assim quando tais tempos acabarem!
A diferença é que, na crise, você mantém as finanças do negócio sob rédea curta porque não quer fechar as portas; terminada a crise, você continua fazendo isto – mas agora, porque você quer abrir novas portas.
Quais?
Uma filial de sua lanchonete, por exemplo.
Ou a ampliação das instalações de sua padaria, para que ela passe a funcionar também como restaurante.
Ou até mesmo o oferecimento de sua experiência e do bom nome de seu supermercado para o setor de franquias – por que não?
Voltando à questão do enfrentamento de dificuldades econômicas, lembre-se: quando o mar está agitado, aí sim é que o comando do capitão do navio se faz mais necessário.
Ou seja: seu negócio precisa que você esteja continuamente presente enquanto o período ruim não acaba.
Presente comandando, e presente trabalhando. Dando ordens, e também servindo mesas, se necessário. Ou ajudando na cozinha. Ou fechando contas no caixa.
Isto irá motivar seus funcionários, que verão o empreendedor (você) botando a mão na massa. Eles pensarão: “Se até o dono, que paga meu salário, está dando o melhor de si para que a gente supere esta época ruim, é minha obrigação também agir assim”.
Superação é uma das palavras-chave nesta hora.
Mas há outras.
Por exemplo, equipamentos.
Tenha em seu estabelecimento sempre os melhores apetrechos para o food service. Sendo bons, eles se pagam, por mais que custem. Não tenha dúvida disto.
Pense bem: durante a crise, algumas casas do ramo vão fechar as portas. Isto é inevitável.
Mas a sua não precisa ser uma delas.
Siga os conselhos que leu aqui:
Trabalhe duro;
Não se deixe abater, pois estes tempos passarão;
Seja a melhor versão de si mesmo neste momento, e faça seu negócio ser também a melhor versão dele próprio.
Agindo assim, em breve – muito breve – a crise fará parte apenas de sua história; portanto, de seu passado.
O presente será de fartura para o empreendimento.
E o futuro, mais do que promissor.
Pode apostar nestas palavras; você não irá se arrepender.